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Business Intelligence contribuindo no Gerenciamento de Projetos


Quando pensamos em elaborar projetos corporativos, sejam eles destinados a terceiros ou mesmo projetos dentro de suas prĂ³prias empresas, estratĂ©gicos ou operacionais, imaginamos um longo trabalho de iniciaĂ§Ă£o, planejamento e execuĂ§Ă£o. O trabalho do gestor responsĂ¡vel pelo andamento do projeto Ă© de suma importĂ¢ncia para que se consiga atingir os resultados esperados.

Dentre os fatores impactantes nesse trabalho do gestor estĂ£o desde as competĂªncias que ele precisa ter para conduzir todas as fases do projeto - como competĂªncias tĂ©cnicas e interpessoais, atĂ© o conhecimento sĂ³lido na metodologia escolhida para conduzi-lo - e utilizaĂ§Ă£o eficiente de ferramentas que ajudem a manter o controle e assim viabilizem o sucesso do projeto.

Como os projetos tĂªm um direcionamento muito claro para os resultados, as empresas estĂ£o sempre em busca de alternativas eficientes para conduzi-los. Muito se fala de escritĂ³rio de projetos, e o mais comum Ă© o prĂ³prio gerente ter esse papel de coordenar as atividades e conduzir o andamento do projeto. Mas o fato Ă© que, seja qual for a alternativa aplicada dentro da empresa, o projeto sempre estarĂ¡ sujeito a algum risco desde falhas na execuĂ§Ă£o que acarretam em atraso no cumprimento de metas, atĂ© a falta de recurso orçamentĂ¡rio para continuar.

Claro que essas situações podem ser previstas por meio da elaboraĂ§Ă£o de estratĂ©gias para eliminar ou diminuir a probabilidade de que uma determinada situaĂ§Ă£o atrapalhe o andamento do projeto, alĂ©m transferir, mitigar, aceitar e atĂ© mesmo explorar alguns desses riscos. Contudo, por mais que possamos e que elaboremos planejamentos e estratĂ©gias para as situações que podem impactar nos resultados dos projetos, muitas vezes somente na fase de execuĂ§Ă£o serĂ¡ possĂ­vel enxergar melhor os riscos, falhas no planejamento, bem como os resultados positivos ou negativos do planejamento elaborado.

Hoje, mais do que nunca, observa-se uma necessidade de ter o projeto sob controle do gestor mesmo sabendo que os ambientes organizacionais estĂ£o cada vez mais dinĂ¢micos, adicionando a cada dia que passa novas variĂ¡veis no cenĂ¡rio em que os projetos sĂ£o executados. Isso confirma ainda mais a premissa de que nenhum projeto Ă© imutĂ¡vel.

Sabendo dessa importĂ¢ncia de se manter o controle do projeto, para monitorar e avaliar o andamento do projeto - Ă¡reas de conhecimento importantĂ­ssimas no universo de gerenciamento de projeto -, os gestores ainda dispõem de pouquĂ­ssimas alternativas dinĂ¢micas, Ă¡geis e confiĂ¡veis de medir atravĂ©s de indicadores, anĂ¡lises gerenciais, e um universo de recursos de mediĂ§Ă£o de desempenho e de resultados, sejam eles financeiros ou nĂ£o.

Quando analisarmos esse conjunto de caracterĂ­sticas citadas, logo observamos uma semelhança muito grande com as funcionalidades de ferramentas de Business Intelligence – que estĂ¡ relacionado ao processo analĂ­tico e gerencial de tomada de decisões. Isso transforma o BI em mais um instrumento Ăºtil para contribuir no desenvolvimento de projetos em se tratando de controle e monitoramento de resultados, jĂ¡ que o conceito do BI faz referĂªncia ao levantamento de informações, anĂ¡lise e tomada de decisĂ£o.

Por definiĂ§Ă£o, o controle na gestĂ£o de projetos estĂ¡ relacionado a reagir de forma ativa perante as situações que exigem maior atenĂ§Ă£o com desvios em relaĂ§Ă£o aos caminhos do projeto. JĂ¡ o monitoramento estĂ¡ relacionado Ă  atitude passiva do gestor em apenas observar e acompanhar os resultados do projeto ao longo do tempo, e que a partir desse acompanhamento atravĂ©s de monitores, relatĂ³rios, indicadores-chave (KPI - do inglĂªs Key performance Indicators) entre outros, apresentem informações para que o gestor tome suas decisões visando ajustar ou aprimorar os resultados do projeto.

O Cockpit (Painel de Controle) Ă© a representaĂ§Ă£o mais fiel de como as funcionalidades das ferramentas de BI podem ajudar no aspecto de monitoramento e controle de projetos. O Cockpit reĂºne em uma mesma tela diversos indicadores: telas, grĂ¡ficos, marcadores, ponteiros, luzes de alerta, percentuais etc. E Ă© exatamente disto que os gestores precisam: um painel de controle que apresente informações claras de fĂ¡cil compreensĂ£o em diferentes formatos.

Outros fatores importante que dizem respeito a esses painĂ©is criados atravĂ©s de ferramentas de BI sĂ£o a interatividade e a possibilidade de criar indicadores de diversos tipos, sejam eles relacionados Ă  eficĂ¡cia, Ă  eficiĂªncia ou Ă  efetividade do projeto, promovendo anĂ¡lises mais ricas e coerentes ao gestor que necessita de informaĂ§Ă£o para gerar conhecimento.

Se pudĂ©ssemos ainda encontrar mais uma aplicaĂ§Ă£o de uso do BI no gerenciamento de projetos seria na parte destinada Ă  comunicaĂ§Ă£o do projeto, que demanda um trabalho de gerenciar as formas de comunicaĂ§Ă£o e as formas de apresentaĂ§Ă£o de resultados aos interessados (Stakeholders) do projeto. Dentro da estratĂ©gia de comunicaĂ§Ă£o do projeto, o uso do BI Ă© mais uma alternativa interessante para os gestores na criaĂ§Ă£o relatĂ³rios de apresentaĂ§Ă£o de resultados e andamento do projeto para todos os interessados de forma dinĂ¢mica e transparente.

Dentre as diversas funções que o BI pode assumir dentro de uma organizaĂ§Ă£o, algumas delas sĂ£o as de ser instrumento de controle, monitoramento e comunicaĂ§Ă£o, temas totalmente relevantes e carentes de soluções tecnolĂ³gicas eficientes no tocante ao gerenciamento de projetos. Utilidades estas que denotam ainda mais a versatilidade de uso dessas ferramentas de BI no mundo corporativo atual para otimizaĂ§Ă£o de resultados e recursos.
Fonte: Adriano Alves - artigonal.com
Renato Alves

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